Enio Moraes Júnior
Estas mãos que me seqüestram
Que me embriagam de tanto me querer
Estas mãos que se vão e se vêm
Num meio que meio sem saber
Mãos de seda, de solda, de sou
Mãos de meias, de inteiras, de quase
Essas mãos que me prendem e me perdem
Que e pedem e me espreitam
Essas mãos que se vão
E se vão, vão nesse vão
Mãos de sóis, de luas, de imensidão
Mãos de meias, de inteiras, de tudo
Aquela mãos que me abrem
Que me escutam, que me auscultam
Aquelas mãos que se vão
Que jamais chegarão
Mãos de dúvidas, de sonhos, de solidão
Mãos de inteiras, de meias, de nada
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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