tag:blogger.com,1999:blog-68612034235991275212024-03-14T06:44:49.357-07:00oxigÊNIOs cotidianosRespirando, pensando e defendendo a tolerância, a diversidade e a vidaEnio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-44705059180868916252014-08-02T13:42:00.000-07:002015-09-27T13:43:04.473-07:00BerlimA natureza. Ah, a natureza... Sempre motivadora, ela é sempre melhor quando está alinhada com a natureza humana. Talvez seja a mistura dessas duas naturezas que me encanta tanto nas cidades. Berlim é um desses encantos. Urbana, metropolitana, a cidade que tive o prazer de conhecer há poucas semanas mistura gente, festa e muita imagem. Uma cidade para ir e para voltar. Fotos: Enio Moraes Júnior<div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNGJX4EWrafQhBhKt8qynZVdg4Js0-Dfur-uZB238zzi9liQpxJmkCXuNlOtmOKpo_Pw1Y1GMg3-0J-iQyPaJBx6I3g2zfkQjv5r7v1iOCvCl3O-0qqpyN0iANKt5OuIsNlRm_azh_2oA/s1600/IMG_7758.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNGJX4EWrafQhBhKt8qynZVdg4Js0-Dfur-uZB238zzi9liQpxJmkCXuNlOtmOKpo_Pw1Y1GMg3-0J-iQyPaJBx6I3g2zfkQjv5r7v1iOCvCl3O-0qqpyN0iANKt5OuIsNlRm_azh_2oA/s320/IMG_7758.JPG" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHmUZJtHme_krxm5LhTMHt4ZYaDdsTVJYeunBnRCvxg_6k97Ar4iWYkFoMifn5hirvVuxedP223-I1Ic8g1n9ooBMoHgoIjHgpECnsMzQoP2aEXP1XAVM3dXk6jOzXuHnjUNc5QgIDc0Y/s1600/IMG_7765.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHmUZJtHme_krxm5LhTMHt4ZYaDdsTVJYeunBnRCvxg_6k97Ar4iWYkFoMifn5hirvVuxedP223-I1Ic8g1n9ooBMoHgoIjHgpECnsMzQoP2aEXP1XAVM3dXk6jOzXuHnjUNc5QgIDc0Y/s320/IMG_7765.JPG" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPCm7M_w7HQbuy9LDq4NiJG9s-IwgrTbRZucEQkCtEz8BPJ9khwco5_9iFfBcz0t58VqgYniwQGuTYwA3Mt7ucdUp-Uacbto_DXIzMWkrlY-w5boUviyl4g-HC5LKW74X3WHR6TtaPoOI/s1600/IMG_7780.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPCm7M_w7HQbuy9LDq4NiJG9s-IwgrTbRZucEQkCtEz8BPJ9khwco5_9iFfBcz0t58VqgYniwQGuTYwA3Mt7ucdUp-Uacbto_DXIzMWkrlY-w5boUviyl4g-HC5LKW74X3WHR6TtaPoOI/s320/IMG_7780.JPG" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFuWI3LrjLT1El02rCR1xzIeWoVC-hu5B64edwxJCnsXRtHgnKAh3U5LbDfAq9bh7uMHBwWrvPIJARAOoQ7UahTeiEsFKBGe27-D2K9nQF6ZR9dUsl4Ilv6mhfooW9GwS33SnO-UqtOWE/s1600/IMG_7808.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFuWI3LrjLT1El02rCR1xzIeWoVC-hu5B64edwxJCnsXRtHgnKAh3U5LbDfAq9bh7uMHBwWrvPIJARAOoQ7UahTeiEsFKBGe27-D2K9nQF6ZR9dUsl4Ilv6mhfooW9GwS33SnO-UqtOWE/s320/IMG_7808.JPG" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8gMPXVQ5k9cA9X4QhXDJHimrFN_7X8JHYWywOv35ZEEbJh_hbldMwM1mSdFC_GBkZgjbXmr8iTtwenV3Mz_xbJpkd9LNQR_qwiRIZoAe5vZNIkRl-wggWpDZfNX3_Y5qHrmRsb5sm4Wo/s1600/IMG_8264.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8gMPXVQ5k9cA9X4QhXDJHimrFN_7X8JHYWywOv35ZEEbJh_hbldMwM1mSdFC_GBkZgjbXmr8iTtwenV3Mz_xbJpkd9LNQR_qwiRIZoAe5vZNIkRl-wggWpDZfNX3_Y5qHrmRsb5sm4Wo/s320/IMG_8264.JPG" width="320" /></a></div>
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Enio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-61979850002739883472010-11-02T12:48:00.000-07:002010-11-02T12:49:57.928-07:00Eu liofilizo, tu liofilizas<em><span style="font-size: x-small;">Enio Moraes Júnior</span></em><br />
<em><span style="font-size: x-small;">Imagem: </span></em><a href="http://www.nescafe.com/"><em><span style="font-size: x-small;">www.nescafe.com</span></em></a><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/TNBqlyunrNI/AAAAAAAAAuE/AcFss4yfBxM/s1600/nescaf%C3%A9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" nx="true" src="http://1.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/TNBqlyunrNI/AAAAAAAAAuE/AcFss4yfBxM/s320/nescaf%C3%A9.jpg" width="192" /></a></div>As palavras e os encontros têm magia. Liofilização. Adorei essa palavra, foi paixão a primeira vista. Ouvi pela primeira vez da boca de uma amiga que disse que provavelmente eu já conhecia o seu significado das aulas de química. Acontece que sempre fui muito mau aluno nas disciplinas das Ciências Naturais, a que eu costumava me referir como se fosse uma tríade que agia contra mim durante a vida escolar: física-quimica-e-mateMÁtica. Assim, não estranhei que, se é que eu a conhecia, não lembrasse seu significado.<br />
<br />
Precisei de um encontro com alguns amigos químicos para decantar melhor essa palavra. Liofilização! Achei a palavra tão bonita que desceu mais suave no meu paladar do que um bom vinho português que eu estava bebendo naquela tarde de domingo. “Liofilizar é transformar algo líquido em pó”, disse um deles. “Nescafé”, disse outro. “No laboratório fazemos isso”, disseram também. “Se você quiser, poderá ir lá conhecer como funciona”, propôs outro.<br />
<br />
Mas mais do que conhecer, de fato, qual o significado daquela química, a mim me interessava mais tergiversar sobre a questão, filosofar sobre a possibilidade de algo concreto, sólido, poder virar pó, esvaecer.<br />
<br />
Incrível maravilha da química! O vinho descia mais suave ainda. Adorava tudo, cada explicação, cada imaginação. Comemorei a possibilidade de ver o processo, mas adorei sobretudo a palavra. Enquanto aquele grupo de amigos falava das possibilidades liofilizicistas, fiquei em silêncio, conjugando o verbo: Eu liofilizo. Tu liofilizas. Ele liofiliza. Mas seria possível liofilizar gente, pessoas? É possível liofilizar os amores, as paixões?<br />
<br />
Nós liofilizamos, vós liofilizais, eles liofilizam. Comecei a viajar numa liofilosofia. Pensei o quanto essa palavra é rica, o quanto a simples ideia, tão simples, de uma reação química pode ser rica, despertar pensamentos e possibilidades.<br />
<br />
Se eu pudesse liofilizar alguém, quem eu liofilizaria? De quem eu decantaria toda a água e transformaria em pó? Com que objetivo? Consumir depois, quando eu quisesse? Consumir como? Comer, beber, amar? Mas teria que antes diluir na água… Nossa, quanto poder, quanta responsabilidade! Quanta coisa uma palavra pode trazer a tona…<br />
<br />
Liofilizar pensamentos, emporificar o pensamento para pensá-lo depois. Seria possível? Isso desafiaria até a própria Filosofia. Mais um gole de vinho. Enquanto a bebida descia, subia à mente a lembrança da água, usada por filósofos gregos como alegoria para pensar o tempo. Heráclito era o filósofo triste porque olhava para a água do rio e entristecia-se porque aquela água que passava ali jamais voltaria a passar novamente. <br />
<br />
Demócrito era o filósofo alegre, que ria. Mas ria de tristeza e o riso tinha a mesma razão do choro de Heráclito: a certeza de que a água não voltaria. E se eles liofilizassem a água? E se eles liofilizassem o tempo? E se o tempo pudesse ser parado, suspenso, liofilizado? Se o tempo pudesse ser estocado em vidrinhos de Nescafé, seríamos mais felizes?<br />
<br />
Continuei pensando em quem eu liofilizaria, como e porque. Pensei também se alguém me liofilizaria, com e porque. Uma nova rodada de vinho, despertada pelo trincado do gargalo da garrafa na minha taça, fez-me acordar da viagem solitária.<br />
<br />
Esse vinho poderia ser liofilizado?, perguntei aos meus amigos químicos. Eles me olharam como se estivesse entendendo o convite para a minha viagem. Mal tiveram tempo de pensar numa resposta para a pergunta provavelmente absurda, continuei: e as pessoas, e os amores, e o tempo? Tomamos mais vinho para maturar aquelas questões. Resolvemos nos fotografar. Transformávamos aqueles instantes para contemplarmo-lo depois. Sem perceber, executávamos uma liofilização daquele vinho e daqueles momentos. Liofilização. As palavras e os encontros têm magia!Enio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-8556239562606749402010-06-01T01:11:00.000-07:002010-06-01T01:19:28.217-07:00os eNes de JoeNe<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/TATCStD6tSI/AAAAAAAAAtY/sdbfgZqxLRo/s1600/dia5maes2010.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" src="http://3.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/TATCStD6tSI/AAAAAAAAAtY/sdbfgZqxLRo/s320/dia5maes2010.JPG" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><em><span style="font-size: x-small;">Foto: Enilson Vieira Moraes</span></em></div><br />
quantos eNes são necessários para merecer uma JoeNe?<br />
eNio, eNNy, eNilsoN, eNio cuidaNdo<br />
Noêmia, maNa joêmia, reNata, luciaNo primaNdo<br />
rapha reinaNdo, adoçaNdo<br />
<br />
Sendo pouco tais eNes, há outros e outros taNtos<br />
heleNa mimaNdo<br />
larissa, luana amparaNdo<br />
jaNary, jaNary, wilde, joseilda, wilda aprumaNdo<br />
<br />
josiaNe, beto chegaNdo<br />
júlia, luíza bricaNdo, abraçaNdo<br />
aracaju, arapiraca, jequié torceNdo<br />
palmeiras, maceió, sampa ligaNdo<br />
<br />
peNedo e eNésimo muNdo quereNdo<br />
<em>iNté</em> luso-muNdo, no outro lado do mundo, ardeNdo <br />
tantos eNes de JoeNe, tantos eNes mereceNdo<br />
JoeNe veNceNdo, ganhaNdoEnio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-19710206363602931792010-01-27T11:35:00.000-08:002010-01-27T11:38:57.421-08:00As letras, as palavras, os dizeres<div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><em>Texto e foto: Enio Moraes Júnior</em></span><br />
</div><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/S2CVcrE7lQI/AAAAAAAAAqA/MaZaZn0SQQg/s1600-h/%C3%A1rvore+na+estrada.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" mt="true" src="http://4.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/S2CVcrE7lQI/AAAAAAAAAqA/MaZaZn0SQQg/s200/%C3%A1rvore+na+estrada.jpg" width="150" /></a><br />
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Se as letras pudessem voar<br />
E desse voo caíssem no chão<br />
Formariam seu nome, paixão<br />
Da mais bela forma que se pudessem ajeitar<br />
<br />
Se as letras soubessem nadar<br />
Ou se na água fossem embarcação<br />
Atravessariam todo esse mar<br />
E escreveriam o meu nome no seu coração<br />
<br />
Mas se as letras não podem voar<br />
E as palavras não sabem nadar<br />
Generosas, elas nos deixam falar<br />
<br />
Sendo assim, elas me permitem escrever<br />
Que escrevo para dizer<br />
Que sinto falta de vocêEnio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-66410685272021640512009-11-26T11:11:00.000-08:002009-11-26T11:18:13.014-08:00As unhas, a distância e o tempo<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><em><span style="font-size: x-small;">Texto e foto: Enio Moraes Júnior</span></em><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/Sw7Sk78DweI/AAAAAAAAAks/AsQ_vqZYW5I/s1600/DSC06370.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/Sw7Sk78DweI/AAAAAAAAAks/AsQ_vqZYW5I/s640/DSC06370.JPG" yr="true" /></a><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><em><span style="font-size: x-small;"></span></em><br />
</div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
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Sutis, prolongam o toque<br />
</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Maliciosas, tocam o tesão<br />
</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Mudam tamanho, cor, admiração<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Roídas e curtas, longas e coloridas<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Esperam ansiosas chegadas e partidas<br />
</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Cintilam ao vento ou rezam escondidas<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Ousadas, arranham as costas, o coração<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Cruéis, beliscam. E julgam ter razão!<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Diáfanas, teimosas, milhares<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Caras de futuro, de todos os lugares<br />
</div><br />
Cronômetros de pés e mãos<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Emergem dos dedos e sem consentimento<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Continuam a brotar, a calar, a lutar<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Sempre altivas na distância e no tempo<br />
</div>Enio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-59223761145556154822009-11-26T10:01:00.000-08:002009-11-26T10:01:11.291-08:00Os pronomes e as mãos<span style="font-size: x-small;"><em>Enio Moraes Júnior </em></span><br />
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Estas mãos que me seqüestram<br />
Que me embriagam de tanto me querer<br />
Estas mãos que se vão e se vêm<br />
Num meio que meio sem saber<br />
Mãos de seda, de solda, de sou<br />
Mãos de meias, de inteiras, de quase<br />
<br />
Essas mãos que me prendem e me perdem<br />
Que e pedem e me espreitam<br />
Essas mãos que se vão<br />
E se vão, vão nesse vão<br />
Mãos de sóis, de luas, de imensidão<br />
Mãos de meias, de inteiras, de tudo<br />
<br />
Aquela mãos que me abrem<br />
Que me escutam, que me auscultam<br />
Aquelas mãos que se vão<br />
Que jamais chegarão<br />
Mãos de dúvidas, de sonhos, de solidão<br />
Mãos de inteiras, de meias, de nadaEnio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-5151189880953757032009-08-28T12:20:00.000-07:002009-08-28T12:32:48.005-07:00Poema para ninar Nica<span style="font-size:85%;"><em>Por Enio Moraes Júnior. </em><em>Com carinho, para Enny</em><br /><em>Imagem: Arquivo pessoal</em></span><br /><br /><p align="center"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/Spgvl1nTtMI/AAAAAAAAATE/xUB5tC5WsOo/s1600-h/ele.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375098482360300738" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 176px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/Spgvl1nTtMI/AAAAAAAAATE/xUB5tC5WsOo/s200/ele.jpg" border="0" /></a></p><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Quando você menos esperar<br />Quando a noite esfriar teus pés,<br />O vento incomodar<br />A tua lua volta. Ela sempre volta<br />Ela vai voltar<br /><br />Tua lua é Virgem, irmã<br />A outra não importa onde está<br />Tua lua é vertigem, é sã<br />Mas o mar que é teu e de Iemanjá<br />Sempre haverá<br /><br />Tua lua é teu olhar<br />O olhar dos olhos da Nica<br />A desejar<br />A esperar ‘drinque-tragando’ soslaiamente<br />A lua que vem pra ficar<br /><br />Deita-te na tua virgem lua<br />Sonha teu sonho lunar<br />Deixa essa moça tão doce<br />Deixa, Nica<br />A lua te ninarEnio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-8757634055663312832009-08-28T11:03:00.000-07:002009-08-28T11:25:37.125-07:00beijo em caixa alta<em><em><em><em><span style="font-size:85%;">Por Enio Moraes Júnior<br />Imagem:http://miriancoelho.files.wordpress.com/2009/01/beijo-thumb.jpg</span></em></em></em></em><a href="http://1.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/Spgcr6fDXeI/AAAAAAAAASI/JVaVcfGLgLA/s1600-h/beijo-thumb.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375077696026140130" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 166px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/Spgcr6fDXeI/AAAAAAAAASI/JVaVcfGLgLA/s200/beijo-thumb.jpg" border="0" /></a><br />vou esperar que ele venha<br />quente e molhado<br />insistente e descarado<br />incensato o malvado<br />no rosto no pescoço na nuca<br />de frente de lado<br />aéreo terráqueo<br />na boca no lábio babado<br />o beijo o beijo o beijo<br />em caixa alta<br />esperadoEnio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-22084214271376663472009-08-09T07:06:00.000-07:002009-08-18T09:09:11.721-07:00Azul<span style="font-size:85%;"><em>Texto e foto: Enio Moraes Júnior</em></span><br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/Sn7YFndF8lI/AAAAAAAAAQ8/aLnQhRAF55g/s1600-h/Imagem+092.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5367965396874162770" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/Sn7YFndF8lI/AAAAAAAAAQ8/aLnQhRAF55g/s200/Imagem+092.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />De onde vem<br />Esse céu tão bonito<br />Esse mar infinito<br />Fico-fico a fitar<br /><br />Imagino que vem<br />De um lugar meio assim<br />Bem perto de mim<br />Tão-tão perto a me olhar<br /><br />Se sequer consigo imaginar<br />Vejo, imóvel, brilhar<br />Azul-azul céu e marEnio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-81894703432560750622009-06-12T05:20:00.000-07:002009-06-12T06:02:47.224-07:00Hiperpressa<p></p><p>O cientista social Stephen Bertman entende por hipercultura a cultura contemporânea da pressa e da superficialidade. A ela importam menos a qualidade e a profundidade da apuração e do conhecimento dos fatos e mais a quantidade e sucessão de dados. Segundo ele (1998: 181):</p><p><span style="font-size:85%;">A hipercultura é uma cultura que facilmente se torna maçadora e que rapidamente aturde as pessoas, uma cultura em que o divertimento se transforma e deixa de ser um momento ocasional de distração de pessoas ou de grupos e passa a ser uma forma de vida, que ocupa todos os interstícios entre os períodos de trabalho. Esgotando rapidamente as reservas de energia, uma hipercultura exige constantemente ser abastecida. Recusando-se a adquirir horizontes, por ser uma actividade intensa em termos de tempo, ela anseia antes por ser injectada com doses de estímulo a curto prazo. Por que a hipercultura é uma sociedade constituída por “corpos atarefados”, numa ânsia frenética de acompanharem o passo, não só por razões de necessidade econômica mas por motivo de preferência psicológica. O tempo – desorganizado, desperdiçado – pesa fortemente sobre a sua cabeça. Ela pode exigir ser libertada de algumas tarefas específicas, mas preenche logo o vazio da inércia com mais atividade ainda.<br /></p></span><p>A partir desse ponto é possível assimilar os precedentes para localizarmos na sociedade humana contemporânea o alheamento em relação ao outro, ao mundo e as razões porque passamos a correr sem saber mesmo o porquê.</p><p></p><p>BERTMAN, Stephen. Hipercultura: o preço da pressa. Tradução Ana André. Lisboa: Instituto Piaget, 1998.</p>Enio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-36545136562417196302009-03-19T16:59:00.000-07:002009-03-19T17:07:26.487-07:00Amasso<span style="font-size:85%;"><em>Foto e texto: Enio Moraes Júnior</em></span><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/ScLeAkyAZbI/AAAAAAAAAHs/9yRiuQO90lI/s1600-h/batizado_rafa+120.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5315054611705390514" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 150px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/ScLeAkyAZbI/AAAAAAAAAHs/9yRiuQO90lI/s200/batizado_rafa+120.jpg" border="0" /></a><br /><br />Se você soubesse<br />Se eu te falasse<br />Se eu te mostrasse<br />E se eu te amasse?<br /><br />Se você me amasse<br />E se me falasse<br />E se me mostrasse<br />E se eu soubesse?<br /><br />Se a gente quisesse<br />Se a gente falasse<br />Se a gente soubesse<br />Que a gente se ama (sse)<br /><br />Que a gente falasse<br />Que a gente soubesse<br />Que a gente quisesse<br />E que se amassasseEnio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-44749046271915225932009-03-19T16:54:00.000-07:002009-03-19T16:58:10.706-07:00Amores com notas de rodapé<div align="left"><em><span style="font-size:85%;">Para meus queridos amigos Lucia, Rejane, Sérgio e Tereza,</span><br /><span style="font-size:85%;">que me confidenciaram tanta coisa nesses dias</span></em><br /><br />Amores com notas de rodapé<br />São amores?<a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a><br /><br />Amores com notas de rodapé<br />São amores?<a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftn2" name="_ftnref2">[2]</a><br /><br />Amores com notas de rodapé<br />São amores?<a title="" style="mso-footnote-id: ftn3" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftn3" name="_ftnref3">[3]</a><br /><br />Amores com notas de rodapé<br />São, de certo, amores<a title="" style="mso-footnote-id: ftn4" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftn4" name="_ftnref4">[4]</a><br /><br />Amores com notas de rodapé<br />São incertos amores<a title="" style="mso-footnote-id: ftn5" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftn5" name="_ftnref5">[5]</a><br /><br />Amores com notas de rodapé<br />São flores, são dores<a title="" style="mso-footnote-id: ftn6" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftn6" name="_ftnref6">[6]</a><br /><br />Amores de com notas de rodapé<br />São, então, amores?<a title="" style="mso-footnote-id: ftn7" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftn7" name="_ftnref7">[7]</a><br /><br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftnref1" name="_ftn1"><span style="font-size:85%;">[1]</span></a><span style="font-size:85%;"> Há rumores de que, apesar dos dissabores<br />São, sim, de fato, amores<br /></span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftnref2" name="_ftn2"><span style="font-size:85%;">[2]</span></a><span style="font-size:85%;"> Há defensores. Mas como há nesses amores também rancores,<br />Conta-se que não são assim, tão decerto, amores<br /></span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn3" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftnref3" name="_ftn3"><span style="font-size:85%;">[3]</span></a><span style="font-size:85%;"> Por conta dos seus pudores, dos seus temores, dos seus rubores<br />Diz-se que não sejam, de fato, amores<br /></span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn4" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftnref4" name="_ftn4"><span style="font-size:85%;">[4]</span></a><span style="font-size:85%;"> Se os seus rodapés são notas de flores<br />Se os seus pés colorem as cores<br /></span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn5" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftnref5" name="_ftn5"><span style="font-size:85%;">[5]</span></a><span style="font-size:85%;"> Se os seus rodapés são notas de horrores<br />Se os seus pés borram as cores<br /></span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn6" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftnref6" name="_ftn6"><span style="font-size:85%;">[6]</span></a><span style="font-size:85%;"> Se os seus rodapés são notas de flores<br />Mas pisadas incertas desbotam as cores<br /></span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn7" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6861203423599127521#_ftnref7" name="_ftn7"><span style="font-size:85%;">[7]</span></a><span style="font-size:85%;"> São sempre, certamente, amores<br />Quando ao pé, aqui, escutas meus segredos mais desoladores<br /></div></span>Enio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-976735944940967722008-10-15T10:42:00.002-07:002009-01-09T09:25:26.600-08:00Centauro<a href="http://4.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/SPaL20ZMo8I/AAAAAAAAAFc/4WL_yLP_4Nc/s1600-h/centauro2.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5257543388895159234" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/SPaL20ZMo8I/AAAAAAAAAFc/4WL_yLP_4Nc/s200/centauro2.gif" border="0" /></a><br /><div align="left"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/SPYtNOG5oJI/AAAAAAAAAEE/yGnKz4YOLys/s1600-h/centauro2.gif"></a></div><div align="left"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/SPYrvX6yHZI/AAAAAAAAAD8/ZHBISCn6shc/s1600-h/centauro5.jpg"></a></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em> </div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;">Por Enio Moraes Júnior</span></em></div><br /><div align="left"> </div><div align="left">Patas, cavalos inquietados<br />Por vezes acalmados<br />Braços, flecheiros alegrados<br />Quase sempre devotados<br /><br />Cansados, descansados<br />Para cá, para lá; para lado contrário<br />Casados, descasados<br />Natureza do fogo, de ar necessário<br /><br />Sentimento do mundo<br />Da vela, incendiário<br />Caminho lento, sempre, profundo<br />Caminhar diário<br /><br />Loucos-sãos, intermediários<br />Fogo, vento, vela<br />Bicicleta, metrô, busão ordinário<br />Caminhar, caminhante: centauro, sagitário</div>Enio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-55369540753041688272008-10-02T07:16:00.002-07:002009-01-09T09:25:26.677-08:00Murais e tudo mais<a href="http://4.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/SOTgDSh0QHI/AAAAAAAAADw/KoOblQ8Hcmg/s1600-h/DSC04855.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5252569412538744946" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/SOTgDSh0QHI/AAAAAAAAADw/KoOblQ8Hcmg/s200/DSC04855.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><p align="left"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/SOTfZGfvWUI/AAAAAAAAADo/S0xDF_7t36U/s1600-h/DSC04855.JPG"></a></p><br /><em><span style="font-size:85%;">Um lugar especial </span></em><em><span style="font-size:85%;">para a família,</span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">para os amigos, </span></em><em><span style="font-size:85%;">para as pessoas</span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">Foto e texto: </span></em><em><span style="font-size:85%;">Enio Moraes Júnior</span></em><br /><br /><br /><br /><br />Rezo e ajo todo dia<br />Para que o mundo seja azul-esverdeado<br />Para que o sol amanheça amarelo-dourado<br />E que a lua anoiteça num branco-silenciado, amado<br /><br />Para que todas as cores do mundo<br />Caibam nos nossos corações vagabundos<br />Para que todas as caras do mundo<br />Sorriam seus risos de contentamento mais profundo<br /><br />Rezo e ajo todo dia<br />Para que a vida seja desimpedida<br />Para que a morte seja só uma partida-querida<br />Para que a felicidade seja consentida<br /><br />Para que as dores do mundo<br />Não existam tão-mais<br />Para que o aprendizado<br />Não se faça doloroso demais<br /><br />Rezo e ajo todo dia<br />Para que os adultos relaxem em seus sais<br />Para que as crianças durmam em paz<br />E para que você esteja sempre nos meus muraisEnio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-141075518561750032008-06-20T11:56:00.002-07:002009-01-09T09:25:26.864-08:00O tamanho do mundo, café e torta de chocolate<a href="http://1.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/SFv9pDVTJqI/AAAAAAAAADQ/rgK-n8jjPfE/s1600-h/globo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5214039875322586786" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/SFv9pDVTJqI/AAAAAAAAADQ/rgK-n8jjPfE/s200/globo.jpg" border="0" /></a><br /><br /><strong><span style="font-size:85%;"><em>Enio Moraes Júnior</em></span></strong><br /><br /><br />Um dia desses fui visitar um casal de amigas, a Karen e a Alê. Uma delas, a Karen, tem uma filhinha, Juliana, a Ju, de mais ou menos cinco anos de idade. Elas estavam na cozinha passando um café e me deixaram na sala proseando com a Juliana.<br />Conversa vai, conversa vem, eu falava dos meus planos de férias e de algumas viagens quando de repente, intempestivamente, fui interpelado pela Ju:<br /><br />- Mas qual é o tamanho do mundo?<br /><br />Congelei. “Criança tem cada pergunta!”, pensei comigo e fiquei imaginando o que responder. Resolvi desconversar, enrolar a pobrezinha:<br /><br />- Ah, Ju, o mundo é grande, muuuuito grande.<br /><br />Disse isso meio sem certeza de que estava dando a resposta certa. Em poucos segundos minha desconfiança foi confirmada: a menina fitava-me com um olhar inquisidor como quem devia estar pensando: “Mais um adulto que não sabe de nada... Mais um adulto que me decepciona...”.<br />Enquanto sentia o cheiro do café que vinha lá de dentro, pensei em buscar na Internet um número, uma proporção, mas achei que não era um dado como esse que estava em questão. Afinal, eu e aquela menina não estávamos discutindo ciências exatas, mas filosofávamos. Respirei fundo e tentei novamente:<br /><br />- O mundo é do tamanho das coisas que a gente conhece.<br /><br />Os olhos da Ju brilharam, sua boca ficou entreaberta. Por alguns instantes pensei que vinha uma nova inquietação... E veio:<br /><br />- Ah! Então é por isso que a gente precisa saber das coisas?<br /><br />Ufa! Fiquei aliviado e feliz porque havia conseguido entrar naquele universo tão peculiar que é o universo de uma criança de cinco e poucos anos e me fazer entender:<br /><br />- É isso mesmo, quanto mais a gente conhece as coisas, os lugares e até as pessoas, maior o mundo fica.<br />- Então quando eu ficar grande como você o mundo vai ser maior?<br />- Vai.<br />- Mesmo?<br /><br />Ela franziu a testa, colocou uma mão nos quartos, mordeu os beiços como quem pensa: “eureka!” e ficou me olhando. Eu também a olhava ali, naquele momento de descoberta, até que fomos interrompidos pela Karen:<br /><br />- Enio, o café tá pronto! Traz a Ju que tem torta de chocolate também.<br /><br />Naquela cozinha eu e a Ju tínhamos três certezas: a de que havíamos criado uma cumplicidade ao compartilharmos nossas idéias sobre o tamanho do mundo, a de que os nossos mundos, a partir daquela conversa, haviam se tornado maiores e uma terceira certeza: café com torta de chocolate num final de domingo chuvoso, acompanhado de bons amigos, é uma maravilha!Enio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-10435149583511361552008-04-22T13:59:00.002-07:002009-01-09T09:25:26.957-08:00Para preparar uma aula de amor<a href="http://1.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/SA5TzpWyfSI/AAAAAAAAADE/v3nvCTgH0qI/s1600-h/enioejo3+117.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5192179567144631586" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/SA5TzpWyfSI/AAAAAAAAADE/v3nvCTgH0qI/s200/enioejo3+117.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"> <em>Vencendo paradigmas, a educação deve ser um bom casamento a três: professor, aluno e escola </em>(Imagem: reprodução fotográfica de obra de arte)</span><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><strong>Enio Moraes Júnior</strong></span><br /><br /><br />“O que é necessário, hoje em dia, para preparar uma boa aula?”, resmungou uma colega, professora de um curso de graduação em Comunicação Social em São Paulo. E continuou: “Já tentei de tudo e aqueles alunos não conseguem se interessar”. Ela relatava que já havia levado vídeos, fotos, jornais e cases publicitários para analisar em sala de aula e nada: nenhum fiozinho de resposta, de agrado.<br />Mas como era apenas um desabafo, deixei que ela falasse, ouvi atentamente. Despedimo-nos e seguimos nossos caminhos para as aulas do segundo horário. Mas não tirei aquele desabafo, aquela inquietação da cabeça.<br />Pensei que as novas tecnologias, o novo mundo, têm ensejado muitas discussões sobre o novo perfil do aluno, as novas práticas docentes: discutem-se do valor da imagem ao do uso da internet; do poder da interatividade ao uso de recursos multimídia em sala de aula. Mas o fato é que muito pouco tem sido discutido a respeito do professor.<br />Quem é esse profissional, como ele deve preparar-se para os desafios de novas concepções pedagógicas e didáticas? Que crises ele enfrenta e como isso interfere – e ao mesmo tempo é interferência – da relação que ele estabelece com os aluno e com a escola (donos, diretores etc)? Afinal, o processo ensino-aprendizagem é uma via de muitas mãos, e os todos os lados têm que estar em sintonia.<br />Além disso, qual o acesso que os professores têm às novas tecnologias de comunicação e de informação, hoje tão celebradas em sala de aula? Como as escolas – sejam públicas ou privadas, de ensino fundamental, médio ou superior – têm estimulado no professor esse novo perfil? Qual o suporte material e profissional que elas têm dado aos seus docentes?<br />Com base nas conversas que tenho tido com alguns professores e com alunos de pós-graduação, que também são professores – para quem ministro aulas de Educação e Tecnologias da Comunicação em algumas escolas em São Paulo –, arrisco uma resposta: os professores, sobretudo os das escolas públicas, têm pouco ou nenhum acesso às novas tecnologias e as escolas, sejam públicas ou privadas, têm negligenciado as condições técnicas e materiais desse acesso aos docentes.<br /><br /><strong>Autocrítica, aprendizagem, articulação –</strong> Retomando o desabafo da minha colega, diria que, hoje em dia, para se preparar uma boa aula é necessário autocriticar-se, aprender sempre e articular forças.<br />Autocriticar-se é pensar que os tempos estão mudando e que precisamos mudar também, é estar insatisfeito e lidar com isso – talvez seja nessa etapa que esteja minha colega. Mas essa inquietação deve ser percebida e trabalhada de forma positiva, propositiva. Algo de útil deve ser feito com ela, e o melhor a fazer é aprender...<br />Na sociedade do conhecimento, lidar com as mudanças é aprender a mudar, é assumir que o aprendizado não tem fim, é e deve ser permanente. Mas nesse caminho, é preciso articular outros atores. Os alunos e as escolas têm que ser chamados a assumir suas tarefas, seu compromisso e responsabilidade com a aprendizagem.<br />Cabe ao aluno ser parceiro do professor na construção das “boas aulas”, mas para isso ele precisa ser convidado, estimulado, por esse professor, a tomar parte nesse processo. Além disso, cabe às escolas realizar investimentos não apenas em tecnologias, mas na aprendizagem e adaptação do professor, para que isso possa retornar ao aluno.<br />Mas não se pode perder de vista que a palavra educação – que vem do latim educãre (alimentar, criar) e educere (conduzir para fora, tirar) – continua remetendo a um estímulo (alimento) para trazer à tona (condução). Por isso, seja no pensamento dos clássicos greco-romanos, de autores mais recentes, como Carl Rogres ou até mesmo Paulo Freire e Edgar Morin, o ato educativo continua a merecer um ingrediente fundamental das boas receitas: amor.<br />Mas ressalte-se: não o amor piegas que leva ao comodismo ou à leniência, mas o amor do compromisso com o outro, com o outro-universal, como diz Morin. Esse amor, que é amor-compromisso, amor-responsabilidade, também não é unilateral, não pode ser uma tarefa árdua e sofrida que cabe ao professor.<br />Trata-se de um amor que precisa ser, na mesma medida, correspondido. É também compromisso e responsabilidade do aluno e da escola que o acolhe para a tarefa que, em tese, lhe é confiada: ensinar. Juntas, articulados no amor-compromisso e no amor-responsabilidade, professores, alunos e escolas encontrarão, inquietos e criativos, o melhor caminho para preparar uma boa aula.Enio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-2509700032454228512007-12-22T02:11:00.002-08:002009-01-09T09:25:27.252-08:00Os amigos, as estações e as razões do amor<a href="http://1.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/R2zotwUvXRI/AAAAAAAAAB8/jDaAdN68iuI/s1600-h/Novas_Tec+001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5146744346941283602" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/R2zotwUvXRI/AAAAAAAAAB8/jDaAdN68iuI/s200/Novas_Tec+001.jpg" border="0" /></a><br /><p align="left"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_a4pvMCcXo1A/R2znvgUvXQI/AAAAAAAAAB0/PnkCQ6sCoOY/s1600-h/Novas_Tec+001.jpg"></a></p><br /><div align="left"><span style="font-size:85%;"><em>As taças: diferentes cores, diferentes formas (Foto: Enio Moraes Júnior)</em></span><br /></div><br /><div align="left"><span style="font-size:85%;"></span></div><br /><div align="left"><br /></div><br /><div align="left"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;">Enio Moraes Júnior</span><br /><br />Para Aristóteles, filósofo grego que viveu nos anos 300 a.C., a amizade é o que há de mais fundamental na existência humana, uma vez que os bens conquistados ao longo da vida dos indivíduos, como o dinheiro e o poder, não poderiam ser compartilhados sem a presença dos amigos. Para ele, a amizade é essencial para a socialização e para a celebração da própria vida.<br />Também segundo Aristóteles, a amizade implica uma tal deferência humana que exige que o amigo aja em relação ao outro amigo da mesma forma que age em relação a si mesmo. A amizade, nessa concepção, possui um forte teor de responsabilidade em relação ao outro.<br />Perceber esse sentido e o valor das amizades foi talvez a mais nobre descoberta que pude fazer em São Paulo e talvez o principal aprendizado que tive com os paulistanos – daqui ou de outros lugares do mundo – que aqui conheci.<br />O musical norte-americano Rent, sucesso da Broadway que foi transformado em filme e está disponível em DVD (Rent / Columbia: EUA, 2005), imortalizou a canção Seasons of Love que, mais que celebrar o amor romântico, canta as verdadeiras amizades encontradas, desencontradas, reencontradas e enfim, vividas em meio a dúvidas, tristezas, doenças, festas e alegrias.<br />A canção é uma composição de Jonathan Larson e anuncia:<br /><br /><em>It's time now to sing out<br />Tho' the story never ends<br />Let's celebrate<br />Remember a year in the life of friends<br />Remember the love<br /></em><br />Em português seria algo como:<br /><br /><em>A hora é agora<br />Essa história não tem fim<br />Vamos celebrar<br />Lembrar um ano na vida dos amigos<br />Lembrar o amor<br /></em><br />Para Aristóteles, a amizade é diferente do amor porque este pode ser sentido também por coisas e objetos, mas amizade, só por gente. E mais: enquanto o amor está associado à afeição e ao desejo, a amizade significa compromisso, o sentimento de compartilhar. São as estações e razões para as amizades, assumir compromisso com gente. É exatamente esse sentimento que em Rent é chamado amor: o amor da alma, a amizade.<br />Numa cidade como São Paulo, onde as pessoas silenciam-se entre si com os seus MP3, MP4 e iPods, os amigos são uma oportunidade para a vida comunitária, a troca de idéias e solidariedade. Em meio às pedras e vidros, concreto e carros em frenético movimento, sentimentos que socializam, humanizam e permitem compartilhar as conquistas – como bem poderia dizer Aristóteles – continuam a ser um bom antídoto contra os MP3, MP4 e iPods que nas grandes cidades servem para acomodar a trilha sonora de pessoas que correm das pessoas para encontrar a solidão.<br />Que os sons que São Paulo produz continuem sendo doce aos meus ouvidos. Que em 2008 o Eduardo, o Anchieta, a Tereza, a Alessandra, o Júlio, o Valnei, a Márcia, o Marcos, a Ana, a Adriana, a Gislaine, a Fabiana, a Andréa, o André, o Fernando, o Murilo, a Rita, a Camila, o Miguel, a Valéria, o Ícaro, o Vinícius, a Carla, o João, a Cris, o Adriano, a Sônia, o Paulinho, a Tânia, o Coelho, a Amália, o José, o Abides, a Lícia, a Cristiane, a Lúcia, o Sérgio, a Helena, a Cida, a Ciça, a Rejane, a Loverci, a Clau, o Wagner, o Carlos, o Robson, minha família (todos: os Vieira, os Marinho e os Moraes de todas as gerações) e os demais amigos e parentes - desse e de outros mundos, em especial o André Florêncio e minhas avós Noêmia e Pastora - continuem entoando comigo as canções das estações e das razões do amor e da amizade.<br />Que no ano que está chegando possamos chorar juntos, celebrar, sorrir e lembrar mais outros anos na vida dos amigos, as amizades e o amor. Um brinde aos meus amigos, às estações e razões para as amizades!</div>Enio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-20660717006849458072006-11-30T11:21:00.002-08:002009-01-09T09:25:28.082-08:00Boas compra$!<p></p><p><span style="font-size:85%;">Enio Moraes Júnior</span></p><p>Recentemente reli e discuti com os meus alunos de jornalismo e publicidade um texto que acho particularmente intrigante, especialmente nesta época de consumo de Natal em que as TVs, jornais e a internet estão invadidas por propagandistas e celebridades que anunciam e vendem de tudo: de cartões de crédito a detergente, de fixador de dentadura a apartamentos em condomínios luxuosos. E o pagamento? “Só em janeiro, só em janeiro!”.</p><p>No texto, sem deixar dúvidas quanto ao seu ceticismo, o influente cientista político Benjamim Barber discorre sobre a nova forma de organização da sociedade contemporânea – a globalização – personificada em um McWorld em que predomina uma cultura de consumo e mercado que uniformiza os indivíduos e na qual a informação e a administração têm amplos poderes.Mas o que chama minha atenção é o conceito de Privatopia. Numa evidente alusão à Utopia de Morus, Barber fala de uma sociedade em que a cultura mercadológica e os meios de comunicação reforçam um estilo de vida em sociedade em que minorias (consumidores) vivem à margem da maioria. Nessas novas ilhas paradisíacas, o consumidor sobrepõe-se, e praticamente aniquila, o não-consumidor.</p><p>Para Barber, a ideologia é substituída por uma videologia. Ou seja, o conflito das ‘relações de forças’ é substituído pela ‘força de sedução’ da imagem. A realização dessa vida privatopizada, seduzida pela referência videológica tanto do jornalismo como na publicidade, é constantemente reforçada em todos os canais da TV, na internet e nos jornais o tempo todo, mas a sua forma mais concreta talvez sejam os shoppings centers, especialmente abarrotados nos finais de ano por consumidores vorazes.</p><p>Estimulados pelas cores, enfeites e laçarotes natalinos – parte pulsante da videologia – lá vão eles (ou nós?) rechear seus (ou nossos?) privatopos de novidades e arrogância. Com todo esse clima eufórico de consumo, mal nos sobra tempo para lembrar o significado religioso do Natal (também de forte carga ideológica, diga-se de passagem). E aí me vem à mente o bom Frei Betto que, ao comparar a igreja ao shopping center, observa:</p><p><em>Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, adquirem status construindo um shopping center. É curioso: 90% dos shoppings centers têm linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles, não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. Entra-se naqueles claustros, observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo acolitados por belas sacerdotisas ao som da musiquinha do gregoriano pós-moderno. Quem pode comprar a vista, sente-se o reino dos céus. Se tem que fazer pré-datado, pagar a crédito, então sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno: ‘Sou um desgraçado’. Felizmente, terminamos todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, como o mesmo suco e o mesmo sanduíche do McDonald’s (...).</em></p><p>Enfim, meu caro ou minha cara, brindemos aos nossos umbigos e boas compra$!!!</p><p>BARBER, Benjamim. Cultura McWorld. IN: MORAES, Dênis de (Org.). Por uma Outra Comunicação. Rio de Janeiro, Record, 2005.</p><p>BETTO, Frei. Crise da Modernidade e Espiritualidade. IN: VERISSIMO, Luiz Fernando (entre outros). O Desfio Ético. Rio de Janeiro, Garamond: 2000.</p>Enio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-86421140333020999402006-07-12T13:17:00.002-07:002009-01-09T09:25:28.270-08:00Aracaju, Sergipe<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/2455/2838/1600/Quadrilha%20em%20Aracaju.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/2455/2838/320/Quadrilha%20em%20Aracaju.jpg" border="0" /></a><br />Característicos da região do Nordeste brasileiro, os festejos juninos – do mês de junho – são uma tradicional festa popular em devoção a Santo Antônio, São João e São Pedro. Estes festejos representam uma forma de agradecimento aos santos pela colheita e fartura na mesa dos camponeses da região, bem como um ritual de preparação para novos plantios.<br />As festas juninas são, enfim, uma celebração da força da terra e da vida do povo nordestino. Aracaju, capital sergipana, tem sido uma das principais sedes desses festejos na região, atraindo turistas de todo o país.<br />(Foto: Enio Moraes Júnior / Aracaju, 2006)Enio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6861203423599127521.post-16943034403700790742006-06-30T18:11:00.002-07:002009-01-09T09:25:28.309-08:00Penedo, Alagoas<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/2455/2838/1600/Penedo%2005.1.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/2455/2838/320/Penedo%2005.1.jpg" border="0" /></a><br /><br />Esta é a cidade de Penedo, no interior de Alagoas, onde tive a honra de nascer e morar até os 14 anos. É uma cidade linda, às margens do rio São Francisco, e conhecida pela imponência da sua arquitetura e pela gentileza do seu povo. Acho que nascer num lugar assim sempre ajuda as pessoas a serem mais felizes!<br />Há poucos dias resolvi passar por lá para fazer algumas fotos para lembrar, mostrar e orgulhar-me.<br />(Foto: Enio Moraes Júnior / Penedo, 2006)Enio MoraesJúniorhttp://www.blogger.com/profile/01534588215347061452noreply@blogger.com3